segunda-feira, julho 19, 2010

Desabafo I

Cansada da vida pouso a cabeça, pronta para mais uma invasão de pensamentos e frustrações. Porquê?
Já nem sei quem foste, não encontro sequer motivos para a tua existência. Não percebo a razão porque possuíste a minha alma! Encho os pulmões, rasgo a garganta com um grito mudo, o meu coração pára!
Fechaste a porta na minha cara, trancando-a! A chave? Perdeste-a! Deves ter deixado no mesmo sítio onde deixaste aquilo que eras. E eu já não te reconheço. Sinto saudades de tudo, desfaço-me em lágrimas! Onde estás? Onde está aquela felicidade? Aquele sorriso que eu só fazia ao teu lado?
Negas o que sentes fingindo ser outra pessoa! Encontraste o amor? Não! Encontraste estabilidade, porque amor só se sente uma vez, e infelizmente foi por mim... Quero-te aqui, um último abraço, um último beijo... Depois diz que não me amas, que não me queres, vai-te embora de vez! Claro, depois disso não vais conseguir.
Parva!
Levanto a cabeça, ligo a luz. Tudo está mais realista agora. Sim, é verdade, tu não me amas mesmo, nunca amaste! Voltar para mim? Que parvoíce! Eu é que não volto para ti nunca mais! Voltar para uma pessoa que não conheço é impossível!
Esta ferida nunca, nunca vai sarar!

Odeio-me por não parar de te amar!

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